Windjammers 2: A justificativa de existência – Crítica

Pode existir a questão de que Windjammers 2 não precisava existir. Ele, em base, é um jogo extremamente simples, para quem não conhece, ele é basicamente um hockey de mesa virtual. Com cada um no seu lado, e um campo pra acertar o disco e ganhar ponto. Entretanto, quanto mais eu jogo Windjammers 2, tanto na demo, quanto agora na versão final, eu quero mais dele.

Ele realmente não muda tanto em mecânica quanto o primeiro. De cara, a maior mudança é o visual, a troca do simpático e carismático estilo de pixel art comum em jogos arcades, para um desenho mais detalhado e estilo cartunesco que funcionou muito bem para o que é o jogo. Windjammers reconhece muito bem que ele é um vídeo game e isso continua no segundo. Mesmo que possa ser visto como algo muito competitivo, ele se permite brincar com ideias e ser divertido.

Nessa de ser divertido, os novos personagens e poderes funcionam muito bem para o estilo. Poderes ao jogar o disco, diferentes maneiras de defender e atacar e até mesmo a possibilidade de revidar o ataque especial do inimigo. Tudo já existia no primeiro, mas agora é mais presente e funciona de uma maneira muito melhor e mais eficiente. 

Essas questões aumentam ainda mais com Windjammers 2 quando se tem a variedade de personagens e mapas. Essa diversidade deixou o jogo muito mais interessante em questões de rejogar, com mapas que realmente exigem estratégias diferentes e personagens que você não tem um favorito apenas por velocidade e força, mas por uma variedade maior de poderes. 

A existência de Windjammers 2 se justifica apenas sendo uma versão realmente melhor do primeiro jogo. Suas mecânicas são mais polidas, sua arte é tão boa quanto a anterior e a variedade o torna um jogo bem mais interessante. Windjammers 2 é um excelente jogo, tanto para se jogar casualmente com amigos, quanto para batalhar e tratar como uma verdadeira competição