Crítica: Star Wars Jedi: Survivor é a evolução do Padawan para o Cavaleiro Jedi

Por Leonardo Costa

Esta crítica foi escrita usando uma key enviada para o Game Lodge

Desenvolvido pela Respawn Entertainment e publicado pela Electronic Arts, Star Wars Jedi: Survivor é a sequência direta de Star Wars Jedi: Fallen Order e continua a história de Cal Kestis, um Jedi sobrevivente da Ordem 66 que precisou viver escondido das garras do império intergaláctico e agora luta para derrubá-lo. O jogo está disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S. Essa análise foi feita jogando no Xbox Series X.

Jogar Star Wars Jedi: Fallen Order foi uma experiência mediana para mim, o jogo tinha coisas boas e é sempre legal controlar um Jedi, mas o jeito que ele tentava executar a exploração Metroidvania e o combate e sistemas de Souls nem sempre funcionava, se tornando uma experiência com muitos baixos.

Graças a isso, quando anunciado a sua sequência, Jedi Survivor, a minha animação não foi alta, era algo que pretendia experimentar em algum momento mas sem muita vontade.

Como a oportunidade de jogá-lo por agora surgiu, eu embarquei nessa jornada para ver como eu sairia dela. Após pouco mais de 24 horas de gameplay, eu fico apenas com a certeza que esse é uma continuação que melhorou em muito tudo o que podia de seu antecessor, se tornando uma das melhores experiências de Star Wars nos vídeo games.

Só que assim como os Jedi não são feitos apenas do lado bom da força, o jogo tem um lado sombrio – a sua otimização e a performance.

Em busca de um lar

A história de Star Wars Jedi: Survivor ocorre cinco anos após Fallen Order. Cal Kestis, mais velho e mais treinado, agora comanda pequenos grupos rebeldes de ataque ao Império na tentativa de derrubá-lo. Contudo, esses ataques pouco causam a estrutura do Império, o que aos poucos vai deixando Cal pensativo se o que ele está fazendo é a escolha certa e se de fato trará algum resultado que impacte a galáxia. Nesse contexto, Jedi Survivor se desenrola no início na sede de vingança de Cal em retomar o legado dos Jedi e a destruição do Império.

No início do jogo Cal é enviado por Saw Gerrera até Coruscant para obter informações importantes para os rebeldes. Durante a missão, Kestis e sua equipe são emboscados por forças do império e sofrem bastante perdas para concluir a missão, além de dano na nave espacial Mantis. Sem muitas opções para tentar consertar a nave, Cal faz um pouso de emergência em Koboh, já que lá vive a melhor pessoa possível para consertar a Mantis, Greez, dono original da nave e companheiro de Cal em Fallen Order.

Já em Koboh, Cal se direciona ao Bar de Pyloon, onde vive Greez atualmente. Após o reencontro entre os amigos e um pouco de conversa, Kestis é direcionado para ir atrás de algumas peças para o conserto da Mantis. Durante a busca, ele encontra uma estrutura da Alta República que guardava uma Droid de 300 anos atrás, Zee. Após o encontro com a Droid, Cal descobre que a antiga mestra dela, uma Jedi chamada Sanitary Khri, e um outro Jedi, chamado Dagan Gera, encontraram um planeta perdido que fica além do abismo de Koboh, chamado de Tanalorr.

Com a possibilidade de Tanalorr ser o único lugar do universo livre e protegido das garras do Império, Cal convence Greez e Bode Akuna, o único companheiro dele que sobreviveu a missão de Coruscant, a se juntarem a ele em busca do planeta perdido. A jornada deles ainda envolve a ida para outros planetas, como Jedha, onde eles se reúnem com antigas companheiras, Merrin e Cere.

 

O Jedi Cinza

Como mencionado, em Jedi Survivor temos um Cal mais velho, experiente e mais desgastado com todas as batalhas. Todas as lutas que ele teve sem parar, a separação da tripulação da Mantis e os resultados de suas ações o fazem a todo instante se perguntar se o caminho em que ele está é o correto. Só peso de tentar honrar os ensinamentos da Ordem Jedi e, principalmente, o legado do seu antigo mestre, Jaro Tapal, o fazem seguir lutando.

Com todo esse contexto, ao ver uma mera possibilidade de segurança, Cal a agarra com muita força. Mudando momentaneamente a obceção dele em derrubar o Império para achar Tanalorr. Só que durante o desenrolar da trama, com algumas descobertas e reviravoltas, Cal cai ainda mais na dúvida sobre seus atos e motivação. Ele até fica se pergunta o quão diferente são os seus atos comparados aos atos daqueles que estão contra ele. Isso tira aquela já conhecida divisão de vilões e mocinhos, para adicionar camadas aos personagens.

Essa abordagem funciona em alguns momentos, em outros já são menos bem trabalhados, mas no geral é algo muito bem vindo ao jogo. Ainda mais que esse turbilhões de pensamentos e emoções acaba evocando não apenas o lado bom já conhecido de Cal, mas também um pouco da escuridão que ele guarda. E o trabalho de aceitação desse lado sombrio, devido as circunstância e a tentativa de balancear os sentimentos, para não acabar se perdendo, criam um Jedi meio cinza, que não quer se perder do seu caminho e da luz, mas que tanbém aceita a escuridão que vive em si.

O paralelo entre esse conflito interno de Cal, pode ser feito também durante a gameplay, com o jogo permitindo mais possibilidades do jogador customizar o jeito que o Jedi se porta, como por exemplo o uso de Blasters. Isso acaba fugindo um pouco das tradições dos cavaleiros Jedi, mas é algo que faz sentindo, pois eles vivem épocas de fuga e batalha por sobrevivência. Logo, mudanças para se adaptar aos novos tempos são necessárias.

 

Koboh é o núcleo do jogo e o Bar de Pyloon o point da galáxia

Em Star Wars Jedi: Fallen Order, a tripulação da Mantis viajava entre vários planetas, os quais o jogador podia explorar para desbloquear itens cosméticos, encontrar segredos escondidos e lutar contra inimigos. Em Jedi Survivor, os desenvolvedores resolveram mexer um pouco nas coisas, já que por mais que possamos ainda viajar entre diferentes planetas com os mesmos objetivos de Fallen Order, o grosso do jogo fica em Koboh, que serve como um HUB central.

O planeta de Koboh é enorme. Ele serve como um grande mapa de mundo aberto, onde o jogador tem a liberdade para explorar o que quiser, da forma que quiser, quando ele quiser, contando que tenha os meios (habilidades) necessários para alcançar as áreas.

O jogo realmente tenta te fazer sentir que o planeta é vivo, colocando a presença de NPCs que vivem as suas vidas, seja trabalhando, visitando o planeta ou apenas relaxando no Bar de Pyloon. Além disso, o mapa conta com inimigos fazendo patrulhas, monstros perigosos e criaturas estranhas mas inofensivas.

Alguns NPCs que você encontra pelo caminho vão ter um rumor para contar para você, cabendo ao jogador decidir ir investigar ou não. Basicamente são missões secundárias. Algumas tem algum chefe ou mini chefe esperando no final, já outras são mais simples, precisando apenas investigar um local, mas todas darão alguma recompensa. É bom investigar esses rumores quando possível, pois as recompensas podem ajudar em momentos mais tensos no jogo.

Esses NPCs dos rumores não possuem indicativos visuais que vão te direcionar a alguma missão, mas muitos deles comentam algo quando você passa por perto, então é bom puxar papo sempre que ouvir alguém falando. Estes personagens podem ser encontrados em minas, escavações, na cidade ou em locais perigosos, e além dos rumores, eles fornecem informações relevantes para a história de Koboh.

Além dos NPCs que dão missão, existem os que são possíveis de recrutar para o Bar de Pyloon, que serve como o “point da galera”. A medida que você vai avançando no jogo e recrutando novas pessoas, o bar vai enchendo e ganhando vida. O aquário vai sendo preenchido, música começa a ser tocada, papos paralelos vão acontecendo, o canteiro no terraço vai aumentando e sendo preenchido. Alguns personagens podem até oferecer serviços ou abrir lojas para você gastar alguns itens que vai achando pela sua jornada. Tudo ocorre de maneira gradual e muito orgânica, o que torna sempre bem legal de passar por Pyloon quando você estiver em Koboh.

Vale destacar que além dos rumores, existe as missões de caça recompensas no jogo. Quando liberada, basta falar com um NPC em Pyloon, que te dará informações de onde se encontram as pessoas com prêmios por suas cabeças. A medida que você vai vencendo os procurados, novas e mais difíceis caçadas são liberadas. Além disso, sempre que você derrota um dos alvos, o jogador recebe uma moeda que pode ser trocada por cosméticos ou talentos novos.

Existem outros planetas no jogo, como Jedha, que é o segundo maior, mas nenhum deles tem a mesma profundidade e tamanho de Koboh. No decorrer da história, o jogo vai fazer você retornar para o planeta várias vezes, principalmente após o jogador desbloquear algumas novas habilidades e com isso liberar acesso a novas áreas. Mantendo assim o sistema de metroidvania do jogo, que já havia em seu antecessor. Isso encoraja o jogador a retornar para locais bloqueados para investigar novas áreas liberadas, apesar de nem sempre essa vontade vir a tona.

Apesar de tudo, a sensação em Koboh não é tão vivida como eles querem parecer que seja. De fato Existem pontos com NPCs e inimigos pelo caminho, mas é difícil não sentir que o planeta é um amontoado de áreas separadas com coisas interessantes mas que o caminho entre uma localização e outra é um grande vazio enorme que não atrai interesse algum. Por sorte o jogo conta com criaturas para montar, no maior estilo Chocobo da série Final Fantasy, o que torna transitar entre uma região e outra um pouco mais rápido, cortando uma parte da monotomia. A viagem rápida que é possível fazer entre um ponto de meditação e outro ajuda.

Fora que nem sempre a necessidade ou incentivo para explorar Koboh está realmente presente. Durante minha jornada eu explorei pontos não obrigátorios do planeta, mas geralmente eram os que estavam perto de mim ou do meu objetivo. Não senti o incetivo ou o motivo para ir para regiões mais longes enquanto eu estava no meio da história.

Koboh é grande e tem áreas interessantes, mas são esses momentos nas áreas mais contidas que tudo brilha de verdade. Acho que teria feito bem para o jogo, ter se contido na magnitude das coisas e feito um planeta menor, pois tem áreas inteiras do planeta que você não passa perto durante a história do jogo e acabaram ficando inexploradas no meu save.

 

O Jedi que você sempre sonhou em ser

A gameplay, na minha opinião, era a melhor parte de Fallen Order, mas era notório que ainda tinha muito chão para melhoria na franquia. Jedi Survivor se atentou a esse fato e aperfeiçoou com maestria o combate, principalmente ao adicionar novas habilidades e novos estilos de lutas com o sabre. O jogo também permite que você crie a sua build de acordo com a distribuição de pontos da árvore de habilidade e com as vantagens equipadas.

Além de estilos clássicos como o sabre único e o sabre de lâminas duplas, Jedi Survivor introduz mais três estilos: dupla empunhadura, Blaster e a Guarda. Cada estilo é único e fornece versatilidade para todo tipo de jogador. O sabre único tenta oferecer uma jogabilidade equilibrada entre ataque, defesa e velocidade, enquanto as lâminas duplas oferecem uma maior defesa.

Dos novos estilos, a dupla empunhadura oferece uma jogabilidade mais agressiva e rápida, mas que deixa o Cal mais exposto. A posição de Blaster permite que Cal use, junto ao sabre, uma pistola a laser com diferentes tipos de disparo, permitindo lutar à distância. Já a posíção de Guarda, que usa um sabre estilo Kylo Ren, tem ataques mais lentos e pesados mas que dão mais dano, sendo bom para inimigos com muito escudo.

O poder da Força também foi expandido, com Cal usando novas e poderosas habilidades contra os seus inimigos. A principal novidade vem da barra de Super, que, quando carregada, permite que o Jedi paralise o tempo e os inimigos ao seu redor. Também é possível Cal controlar a mente dos inimigos por meio de um truque Jedi, transformando alguns inimigos em aliados durante batalhas mais tensas. Além disso, temos de volta o uso da força para levitar objetos ou personagens, além do clássico puxão e empurrão. Já BD-1 podemos hackear alguns droids também.

Em certos momentos do jogo é possível contar também com um NPC que acompanha Cal pela fase e ajuda em combate. Ele luta sozinho mas é possível dar um comando de ataque a ele para ajudar você de maneira especifica. Esse comando tem um tempo de recarga até poder ser usado novamente. A recarga não é demorada e os ataques que são executados são bem úteis, então não esqueça de utilizar essa mecânica quando disponível.

A árvore de habilidade possue várias ramificações, uma para cada postura de sabre e cada habilidade da força, além de árvores neutras para aumentar a barra de vida e força do Cal. Com isso você vai aprimorando as habilidades e posturas que mais lhe convêm, o que permite moldar o Jedi para ser do jeito que mais agrade ao jogador. A sua árvore de habilidade também pode ser resetada, sendo a primeira vez de forma gratuita e depois tendo que gastar para isso.

Todas essas adições e possibilidades fizeram muito bem ao jogo, pois o combate responde muito bem aos diferentes estilos de ataques dos inimigos e a sensação de poder jogar da maneira que você mais quiser é super gratificante. Além disso, desdo começo é possível sentir, caso você tenha jogado o Fallen Order, o amadurecido e fortalecimento de Cal no jogo. Você se sente mais confiante pois agora é um Jedi mais forte e já faz coisas no início que você só desbloqueia lá pra frente do jogo anterior.

Como nem tudo é perfeito, algumas habilidades novas de combate e exploração que Cal desbloqueia durante a jornada, não soam como uma evolução natural do personagem. Quase todas essas habilidades são desbloqueadas com ele simplesmente lembrando algo de um passado nem tão distante assim, então essa sensação de evolução não ocorre da maneira que deveria ser, passando a impressão que o jogador está sendo limitado, pois esse poder deveria estar presente desde o começo.

Também senti que o jogo está menos punitivo e mais fácil (considerando a dificuldade normal). Claro que existe grandes desafios e inimigos complicados de se enfrentar, mas acredito que os maiores desafios estão em chefes ou mini chefes opcionais, principalmente se forem monstros gigantes, do que em inimigos da campanha. Também destaco que, passei mais perrengue em inimigos elite em grande quantidade do que em chefes propriamente falando. No final vai depender do quão a vontade o jogador fica com o sistema de parry, já que ele que dita a maneira com que você lida com os inimigos.

 

PARKOUR

Quando Cal não está em combate, ele está em algum canto do planeta colocando suas habilidades de parkour em dia. As sequências de plataforma estão consideravelmente melhores em Jedi Survivor, visto que o jogo tem mais manobras e meios de fazer Cal alcançar lugares cada mais distantes. Ao final do jogo, a sensação que fica é que quase nada é inalcançável.

A principal melhoria está na adição do gancho, que pode ser usado em paredes e algumas supérficeis, o que torna a exploração vertical e horizontal mais fluída e menos frustrante. E para alcançar distâncias ainda mais impressionantes, o personagem ganhou um novo dash, o que faz com que o jogador se atire em abismos sem medo.

Quem for fã de plataforma vai poder se deliciar com cada trajeto mirabolante de penhascos, construções e abismos que Cal acaba se metendo. Já aqueles que não gostam desse tipo de gameplay tem menos com o que se preocupar, pois esses trechos estão menos punitivos do que em Fallen Order, sendo até possível (e diria aconselhável) tirar o dano de queda que Cal recebe ao cair de lugares muito altos ou em abismos.

A direção do jogo também aproveita da evolução na exploração para recompensar o jogador com sequências de incríveis de ação. Além das vistas de tirar o folêgo que o jogo proporciona.

Um ponto negativo enquanto a jogabilidade de plataforma e, consequentemente, na exploração, está na forma que o mapa do jogo foi projetado. Como o jogo não possue um mini-mapa, bussúla ou nenhum indicativo visual de fato que indique o caminho, resta ao jogador ir conferindo o mapa para se guiar. Só que o mapa é extremamente confuso e ruim de mexer, principalmente nos ambientes de mundo semi-aberto, deixando bem frenquente um sentimento de estar completamente perdido em relação a como avançar.

 

Muita customização mas sem perder a essência do personagem

Com mapas maiores e com mais áreas para explorar, foi preciso aumentar a variedade das recompensas para incentivar o jogador a explorar tudo. Com isso, eles aumentaram consideravelmente a quantidade de cosméticos dentro do jogo, aumentando em muito a customização.

É possível customizar a camisa, jaqueta, calça, penteado e barba do Cal. Já do BD-1 é possível trocar a cabeça, “orelha”, corpo e perna. Não bastasse os personagens, as armas são totalmente customizaveis também, sendo possível fazer inúmeras combinaçãos diferentes entre as várias peças do Sabre de Luz e Blasters.

Além dos vários itens cosméticos, é possível adquirir diferentes conjunto de cores para aplicar em cada um deles. O nível de personalização possível é bem atrativa, e tudo é feito sem perder a essência base de aparência do Cal, do BD-1 e das armas. No fim todos jogarão com Cal Kestis mas cada jogador terá um estilo de Cal para chamar de seu.

 

O desempenho técnico é o lado sombrio da força

A situação técnica em que Jedi Survivor saiu é terrível. Mesmo após pelo menos três atualizações, o modo desempenho do jogo ainda não consegue cumprir o papel de entregar 60fps de forma constante, principalmente quando você se encontra no mundo aberto ou em batalhas mais intensas. Além do jogo ter quedas constantes, a resolução também sofre com a perda de qualidade algumas vezes. E apesar do jogo ser lindo mesmo no modo desempenho, algumas texturas no jogo também são abaixo do padrão.

O modo qualidade melhora a qualidade gráfica, resolução e textura, mas também não é perfeito, já que também sofre com quedas de frames, apesar de, nesse modo, serem bem mais raras de ocorrer.

Não bastasse a performance ruim, bugs também estão presentes na experiência. Na minha jornada o jogo crashou duas vezes, uma quando abri o menu e outra durante uma cutscene. Além disso, em dado momento quando eu morri e fui retornar para o ponto da morte para recuperar minha experiência, ela não estava lá, mesmo estando marcado no mapa. Já durante um momento de viajem rápida a tela ficou completamente preta e me obrigou a reiniciar o jogo para que voltasse a funcionar.

Bugs assim são graves, pois envolvem perda de progresso. Por sorte os danos na minha experiência foram consideravelmente leves, mas fica uma sensação de frustação quando eles ocorreram.

No geral, a minha experiência foi boa, mas é impossível não destacar o mau desempenho do jogo em qualquer modo. É um pouco triste toda a situação, pois o Jedi Survivor é incrívelmente bonito e divertido, mas com problemas assim, acaba afastando jogadores de um ótimo jogo.

 

Conclusão

Se, em Fallen Order, eu sai com um gosto amargo e sem a certeza que eu queria mergulhar novamente em uma aventura nesse universo, em Jedi Survivor é o contrário. Com, o combate estando melhor do que nunca, o jogo possuindo uma boa customização, a sensação ao realizar parkour entre plataformas ser incrível e com um desfecho interessante numa boa trama, é inevitável de se fazer o paralelo que – o seu antecessor era um jovem Padawan e agora nós temos um verdadeiro cavaleiro Jedi em mãos. Que possamos continuar acompanhando Cal Kestis em sua jornada pela Galáxia.

Se você se assustou com os problemas técnicos do jogo e ficou com o pé atrás em relação a ele, vale dizer que os problemas do jogo são arrumavéis e que por trás deles tem uma jornada de imensa diversão pela frente. Então, com certeza, é um jogo recomendado para os fãs de Star Wars e fãs de jogos de ação. Se você gostou do antecessor pode jogar esse sem medo, e mesmo se não gostou muito do primeiro, esse também vale a pena por ter evoluído em tudo com maestria. Só recomendo esperar mais algumas atualizações para ter a certeza que o jogo está estável.

Nome do jogo:

Star Wars Jedi: Survivor

Publisher:

Electronic Arts

Desenvolvedora:

Respawn

Plataformas Disponíveis:

PC, Playstation 5, Xbox Series S|X