Quando eu iniciei Dark Siders 3, eu sábia exatamente o que estava por vir e esse foi meu sentimento até o término do jogo. Desta vez, o game nos apresenta a protagonista Fúria, um dos 4 Cavaleiros do Apocalipse. Foi dada a ela missão de capturar os 7 pecados capitais, assim se inicia a premissa básica do game, que no fim, acaba sendo desinteressante pelo fato de ser muita das vezes mal desenvolvida e explorada.
Estruturalmente Dark Siders 3 e um hack ‘n slash “clássico”, mas podemos observar que ele foi muito influenciado tanto por Dark Souls, quanto pelo subgênero metroidvania. Seu mapa agora é interligado fazendo com que exista um certo backtracking. O sistema de combate está um pouco mais cadenciado, fazendo com que o jogador tenha que prestar atenção no moveset dos inimigos e conforme avança são desbloqueadas novas armas e habilidades, fazendo você progredir por áreas que eram inacessíveis.
A parte sonora do game, tanto as musicas, quanto os efeitos são bem esquecíveis, nada a se destacar. Muita das vezes eu nem as percebia, mas cumprem o que se propõem a fazer.
Visualmente o jogo é datado, vários dos lugares tem texturas lavadas e mal renderizadas. Artisticamente o jogo é ok, porem os ambientem por onde a Fúria passa são muito repetitivos – ela está quase sempre em um estação de metro subterrânea ou um esgoto. Além do problema de repetição visual, o jogo apresenta problemas muito sérios em relação a resolução e o FPS (Frames por segundo). Várias das vezes o FPS caía bastante junto com a resolução, atrapalhando bastante na jogatina, tornando o processo muito frustrante.
Vou ser bem franco aqui, Dark Siders 3 é um jogo bem comum daqueles que provavelmente serão esquecidos. O jogo possui problemas graves de FPS e os locais do jogo, 90% das vezes são desinteressantes, mas mesmo assim é possível se divertir com o mesmo. Eu o recomendo para aqueles que gostam bastante de hack’ n slash, porem não com preço cheio.
O jogo foi analisado na versão de Playstation 4.