A Avenida Indie da Brasil Game Show 2023, como sempre, tinha muitos jogos, muito mais do que consegui jogar. Sua estrutura era basicamente um corredor gigante que levava para a praça de alimentação, fazendo o local estar muito movimentado.
Pelo tanto de jogos que me interessou aos olhos e o tanto de fluxo naquele corredor, acabei não conseguindo jogar muita coisa que me interessei, pois não queria congestionar o local ficando muito tempo parado numa fila.
Mesmo assim, joguei algumas coisas que me chamaram bastante atenção e decidi falar um pouco delas aqui.
Imagine um filho criador por Hotline Miami, Ultrakill, Doom e OVAs de animes do final da década de 80 pro começo de 90. A sensação de ver Mullet Madjack é mais ou menos essa, um boomer shooter super frenético, com ambientação cyberpunk e elementos roguelite que não tem vergonha nenhuma de escancarar suas inspirações. E meu sentimento o tempo todo enquanto joguei foi o mais puro “MASSA VÉIO“.
O jogo está muito bonito, a gameplay é super bem fluida e gostosa de jogar, é com certeza um dos jogos que mais estou ansioso pelo lançamento ano que vem
O jogo originalmente foi lançado para Itch.io, inclusive, tem texto do jogo aqui no site.
O lançamento atual de Bem feito se trata de uma versão para consoles e Steam, com conteúdo inédito, novos finais e uma dinâmica diferente de explorar o jogo.
Aqui, teremos um sistema operacional virtual pra jogar o Garotron, emulador do Jogaroto, um videogame portátil antigo e um tanto misterioso. A ideia do jogo é ser um horror meio found footage, uma creepypasta jogável.
Gosto bastante do jogo original, e estou bem curioso quanto sua adaptação para consoles e Steam.
Não havia demo jogável, mas a existência desse jogo por si só é algo um tanto fascinante. O jogo é um Tycoon de escola de artes marciais ambientada numa favela brasileira. A ideia é administrar uma escola de artes marciais e abrir filiais pelo Rio de Janeiro conforme vai expandindo, bem o que se espera desse tipo de jogo.
O curioso mesmo, é que ele não foi feito por um brasileiro, mas sim por Chance Glasco, um dos fundadores da Inifity Ward.
Sim, um dos criadores de um dos estúdios por trás de Call of Duty, que trabalhou nessa franquia por anos fundou um estúdio menor e quer fazer um Tycoon ambientado no Brasil.
Heavenstrafer é um FPS frenético baseado em combos. A ideia principal dele é a cada tiro que você der, trocar de arma para realizar um segundo tiro.
Ele tem dinâmicas legais fazendo com que seja mais efetivo trocar de arma constantemente, tanto por questão de dano quanto por velocidade. A demo dele na BGS estava bem desafiadora, mas o sentimento de risco e recompensa e o ritmo de jogo são bem agradáveis. O jogo tem bastante potencial.