Já fizemos um texto sobre Persona 3 e sobre o Estande da Sega devido a ter muito o que falar sobre eles.
Mas durante a BGS2023 passamos também por outros estandes e jogamos bastante também, confira abaixo quais jogos de empresas grandes tiveram um destaque para nós:
Kei
Eu já gostava do primeiro Versus, e a impressão que tive com a demo que é uma versão melhorada do jogo anterior. sendo bem convidativo para quem tem pouca experiência em jogo de luta e só sabe o básico. Digo isso pelos comandos simplificados de uma maneira que não deixa o jogo injusto ou sem graça pra quem usa essa opções.
A direção de arte, tal qual do primeiro, segue bem bonita
Guinyus
Não vou mentir Granblue Fantasy Versus nunca clicou comigo, mesmo sendo um grande fã de jogos de luta, principalmente em seu lançamento inicial, visto o tempo que ele saiu e ainda sem rollback netcode me fizeram deixá-lo de lado bem rápido.
Porém a estética, a arte e os personagens sempre me atraíram, agora com uma nova versão chegando quero dar mais uma chance para o jogo, o que testei da BGS ainda é bem familiar com o jogo base, mas tem mecânicas novas bem interessantes ali e os novos personagens são muito bem vindos, espero que esse jogo consiga voltar com tudo agora com rollback netcode.
É um jogo claramente focado em seu multiplayer e com sistemas que envolvem coordenar outros jogadores para conectar golpes.
O jogo tava bem fluido e responsivo, mas senti que alguns golpes precisavam de um pouco mais de impacto. Mesmo assim, o efeito visual de conectar vários golpes especiais e fazer um show de luzes caótico em cima do inimigo era gostoso
Quando se está enfrentando um inimigo grande, o jogo me parece exigir um certo nível de atenção, mas contra mobs ele era bem aquele esteriótipo de musou, onde você aniquila grandes quantidades de inimigo sem muitos problemas.
A impressão que tive é que, jogando sozinho, me divertiria mas acabaria enjoando relativamente rápido, mas jogando multiplayer com um grupo engajado poderia ir muito longe.
Guinyus:
Não acho que meu comentário vai fazer justiça ao pouco que joguei de Granblue Fantasy Relink porém, me senti levemente decepcionado com o jogo, talvez seja uma questão de expectativa errada minha ou algo do tipo, porém inegavelmente sai com um sentimento meio frustrado dessa experiência.
Para ser honesto também, quando peguei o jogo para jogar eu achei o esquema de controles estranho e confuso, é claro isso é algo customizável e dá pra mudar depois, mas ainda foi difícil de se acostumar e não achei nem um pouco natural.
O gameplay em si, é ok… eu não senti muito impacto nos golpes, é tudo meio raso e simples demais, algumas mecânicas e golpes especiais estavam muito bons, mais a carne do gameplay mesmo eu senti que estava faltando algo.
Eu achei o jogo extremamente poluído visualmente, muitos elementos de UI na tela, um monte de boneco soltando golpe brilhante, é fácil de perder aonde está o seu próprio personagem e por aí vai.
É claro, o pouco que joguei na feira não faz juz ao jogo final, e pode ser que eles melhorem e eu acabe gostando mais do produto final.
Megazao
Relink parece um jogo bem peculiar. Realmente a princípio ele causa alguma estranheza por seus controles pouco intuitivos e estruturalmente ele parece ser feito pensado principalmente em sessões multiplayer, então acho que o apelo dele para jogadores solo vai ser limitado.
Porém aquelas lutas contra chefes meio caóticas, exigindo boa coordenação na hora de soltar ataques especiais com o intuito de “linkar” esses ataques e causar mais dano tem bastante potencial para o público que gosta de títulos como Monster Hunter ou até mesmo MMORPGs. Além disso, vale ressaltar que a arte do jogo se destacou muito para mim, e eles traduziram muito bem a belíssima arte 2D de Granblue para o 3D.
Esse foi um dos jogos que eu não esperava NADA e me surpreendeu DEMAIS, que joguinho gostoso, um combate simples mais viciante demais, rápido, dinâmico, intuitivo e muito divertido.
Tem uma gama de personagens bem únicos e com designs bem legais, Mihoyo sempre acerta nesse aspecto de seus jogos, ansioso para ver mais sobre ele no futuro.
Nunca vou perdoar a Mihoyo por me fazer ficar com vontade de jogar um Gacha. Eu nunca engajei com nenhum dos dois Honkais e nem com Genshin Impact, mas sempre tive uma admiração de longe pela arte e personagens que me soavam imediatamente carismáticos.
Vendo a gameplay simples ma intuitiva e gostosa de ZZZ somada com a estética de cidade urbana, os personagens que me passam um carisma imediato me fazem ficar mais inclinado em jogar esse jogo do que os títulos que apenas admirei a distância.
Considerando a natureza free to play e acessível com maquinas não muito poderosas, algo de costume da Mihoyo, provavelmente vou jogar algumas horas de ZZZ
Por mais que a Hoyoverse esteja lançando títulos demais em pouco tempo na minha opinião, é inegável que ZZZ é um dos que mais me empolgava. E eu nem tenho muita escolha, já que ele parecia uma versão mais moderna e aberta de Honkai Impact 3rd, o primeiro jogo de sucesso da empresa e que eu joguei por bastante tempo.
Mas ZZZ é ainda mais surpreendente, pois ele bebe do combate frenético e fluido de Honkai Impact ao mesmo tempo que apresenta um mundo estiloso e colorido que lembra bastante a estética de Splatoon. Por mais que todos os jogos recentes da Hoyoverse compitam em um mesmo mercado de gacha com mundo aberto e parecem pisar um pouco no pé uns dos outros, é inegável o esforço da empresa em criar mundos completamente diferentes entre si e que oferecem estilos de gameplay variados e engajantes na mesma medida.
Eu não fico empolgado com um Mario 2D desde Super Mario World. Sempre tive problema com a série New Super Mario Bros por achar a direção dele muito genérica, não gostar dos movimentos meio flutuantes e, de todos as séries da Nintendo, a de longe com o level design mais sem graça.
MAS Super Mario BrosWonder em poucos minutos já mostra o quão absurdamente melhor ele é. O jogo ta absurdo de bonito e cheio de detalhes de encantar os olhos, tanto nos cenários vividos quanto com toda a criatividade de como as fases mudam quando se adquiri uma Wonder Flower, quanto pelos pequenos detalhes que dão vida ao jogo e aos personagens. Tudo aqui é muito expressivo, muito atencioso com cada coisa.
*do tempo desse texto ser postado, foi o tempo de eu ter jogado Super mario Bros Wonder inteiro e feito uma crítica aqui no site.
Tinha um pouco de interesse nesse jogo, e ao jogar a demo sai considerando um dos jogos mais aguardados de 2024
Ele me parece uma evolução natural do que Prince of Persia poderia ser caso não transicionasse para o 3D nos anos 2000 com Sands of Time
Aqui temos um Metroidvania com um foco bem legal em exploração e plataforma, controles precisos e um combate bem responsivo e gostoso. Não consegui dar muitos parrys, mas sempre que acertava um parry, o sentimento era MUITO gostoso.
The Lost Crown é um retorno à estética original da série Prince of Persia, ao mesmo tempo que ele segue uma linha de metroidvania moderno mais tradicional. O jogo tem um combate simples mas fluido, e ainda faz uso da mecânica de voltar no tempo que já é clássica da série – porém dessa vez um pouco diferente, com você colocando uma espécie de “espectro” por onde passar e quiser voltar. A demo era curta e não chegou a fazer uso dessa mecânica em nenhum puzzle, então fico curioso ainda pra saber como ela se aplica.
Já a exploração do mapa é interessante e recompensadora, com vários caminhos alternativos para se seguir e aquisições de diferentes habilidades – principalmente para o combate. Em geral parece um jogo simples e que busca entregar uma experiência focada e bem polida.
S.T.A.L.K.E.R.2 tava numa build bem inicial, tanto que não permitiram registrar nada do jogo. Mas o que eu consigo falar com certeza é que, se você tava com algum receio dele ser um FPS mais casual, o jogo ta muito longe de ser isso.
No começo da demo você já começa sendo agredido por um cachorro e perdendo vida, e acho que isso foi um jeito do jogo já começar te dizendo “aqui não vai ser fácil e esse jogo pode ser cruel com você”. As área são bem abertas, tinha bastante armadilha e a mecânica do jogo eram um pouco obtusas, mas fui pegando o jeito.
Senti que era muito fácil morrer ali caso vacilasse (ou algum bug imprevisível me ocorresse), e isso me deixou bem interessado.
A série S.T.A.L.K.E.R. sempre me interessou muito conceitualmente, mas eu sei que são jogos muito mais difíceis e obtusos do que eu estou disposto a jogar. Porém, tendo a chance de checar o tão esperado segundo jogo sem muito compromisso, eu não a desperdicei.
Realmente S.T.A.L.K.E.R. 2 não é um FPS padrão. Na demo você começava com uma cutscene e era rapidamente jogado no mundo com alguns objetivos sugeridos na tela, porém livre para explorar a zona de exclusão como quisesse. Eu decidi andar pelo cenário buscando pontos de interesse e tudo que aconteceu comigo pareceu bem orgânico – em um caso até demais, eu diria.
Eu estava chegando perto de um acampamento de pessoas que, ao me avistarem, começaram a me ameaçar verbalmente e atirar em mim. Sem muitas balas e com pouca vida, eu logo morri e pude recarregar o save ali na frente. Tentei algumas vezes lutar contra os inimigos, mas eu era fraco demais contra aquele grupo, então eu decidi fugir. Após andar uma distância que, por estimativa mental, eu imaginei que a inteligência artificial deles já teria desligado de mim, eu comecei a ouvir tiros novamente. Então eu olhei pra trás e vi que eles continuavam me seguindo, mesmo já bem longe do acampamento. Sinceramente eu não sei se isso foi um bug ou é comportamento normal dos inimigos – afinal houveram vários bugs menores que eu presenciei na build devido ao estado mais “cru” dela – mas foi parte impressionante da minha experiência e definitivamente me deixou mais curioso para experimentar com o jogo mais pra frente.