Crítica: Monster Hunter Rise – A melhor maneira de se jogar

Escrito por Silvio Diaz
Crítica

A grande maioria dos textos vão ter essa afirmação, e como eu não gosto de me sentir fora do grupinho, já começo essa crítica dizendo: A melhor maneira de jogar Monster Hunter Rise, é no PC. O pior é que o motivo você já sabe, melhor resolução, maior FPS e um online mais funcional, já que podemos usar cabos, diferente do Nintendo Switch. Entretanto, o mais importante aqui é simples, a versão de PC me fez gostar ainda mais do jogo.

É curioso como questões técnicas fazem diferença as vezes, com certeza não é o motivo para um jogo ser ou não bom, mas facilitam muito de gostar de algo que já tem qualidade. Eu terminei Monster Hunter Rise no Nintendo Switch. Eu terminei no portátil e já gostei muito ali, mas é inevitável não apreciar ainda mais quando a resolução ta excelente e a ação fica muito mais nitida com os tão amados 60fps.

Me fez pensar ainda mais em como Rise é um jogo especial, os monstros inspirados em Yokai, as armaduras diferentes, o cachorro e os golpes com Wirebugs sao todos muito bons e cheio de bons motivos pra existir. É um jogo que só trouxe melhorias mecânicas, sistemas que eu espero muito poder continuar vendo na franquia. 

Monster Hunter wyvern riding

É inegavelmente legal bater em monstro com golpes que te jogam pra frente usando um Wirebug. Ou até mesmo poder fazer drift com Palamute ou montar monstros gigantes e os controlar por alguns minutos. Tudo em Monster Hunter Rise é claramente feito para ser “legalzão” e isso funciona muito bem. 

Contudo, para essas adições, houveram perdas. Os sistemas que obrigavam preparo do jogador e alguns cuidados de administração de itens se tornaram ainda menores do que no World e isso com certeza faz falta. Parte do legal de Monster Hunter era a necessidade de conhecer a criatura e saber que arma e itens levar para a caçada. 

Um elemento que no PC faz ainda menos falta, já que a ação se tornou ainda melhor. Aqui, cada combate parece ter mais impacto, com movimentos mais nítidos pelo jogador. Não que no Nintendo Switch já não fosse muito bom, o que a Capcom fez com o console é impressionante, mas sejamos honestos, toda aquela animação e visual não tinham como não ficar mais interessantes com um desempenho melhor. 

A única coisa que faz falta nessa versão é uma possibilidade de transferir save do Switch para o PC, alguns jogos já fizeram isso, grandes nomes como Hades de Divinity Original Sins 2 estão na lista de exemplo e seria ótimo ter isso em Monster Hunter Rise. Imagine apenas transferir o save e continuar jogando no modo portátil, ou inverso, chegar no computador e poder continuar o que estava no Switch. Uma adição que seria excelente e fez falta, principalmente para jogadores como eu, que já tinham terminado o jogo no Switch.

Monster Hunter Goss Harag

Monster Hunter Rise é um jogo que transpira o quanto os desenvolvedores estavam inspirados. Cada mecânica e monstro se encaixa muito bem, conseguindo, com facilidade, manter o amor da nova e enorme fanbase que tem se criado após o World. Pode desagradar os fãs mais antigos, mas suas adições são excelentes, só precisam de um equilibrio. 

Entretanto, o mais importante é que agora, com Monster Hunter Rise sendo lançado para PC com uma ótima otimazação, muito mais pessoas vão poder jogar e ter acesso ao que foi um dos pontos fortes do ano passado em vídeo game. 

Nome do jogo:

Mosnter Hunter Rise

Publisher:

Capcom

Desenvolvedora:

Capcom

Plataformas Disponívies:

PC, Nintendo Switch

Esta crítica foi escrita usando uma key enviada para o Game Lodge