Final Fantasy XIV foi aquilo que ditou o ano de 2021 para mim, então obviamente Endwalker é o meu jogo do ano. Provavelmente irei repetir muito do que eu disse na review do game, mas a expansão era tudo que eu precisava para refletir sobre os últimos acontecimentos na minha vida. Os tons niilistas que Ishikawa adota e as diversas crises existenciais que o game me fez passar, mostram que videogame está muito acima de qualquer outra mídia para mim, e isso fica ainda mais bizarro sendo “apenas um MMO”. Poucos games me fizeram chorar e refletir como Endwalker fez e mal posso esperar pelos próximos conteúdos.
Queria falar mais abertamente, mas qualquer detalhe sobre essa expansão é um desserviço para aqueles que ainda irão jogar.
Tudo no FIFINHA foi aprimorado nessa nova expansão: direção, game design, trilha-sonora (eu te amo Soken), até mesmo os gráficos e expressões faciais melhoraram, o que fez as cenas baterem ainda mais forte. A cada momento que se passava, a sensação de que o fim estava próximo se tornava real, é como se eu nunca mais fosse ver esses personagens e mundo novamente.
Endwalker não só é uma obra de arte por si própria, mas ainda consegue melhorar Shadowbringers ainda mais. Em minha opinião, essas duas expansões são quase que algo separado do restante do jogo, em questão de tom, mas então fazem questão de nos lembrar que Final Fantasy XIV é algo em conjunto, ressignificando momentos que vieram no 1.0.
Menção honrosa: NieR Replicant.
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NieR: Automata é um dos meus jogos favoritos e sempre quis jogar o seu antecessor, graças a esse remaster pude conferir mais da mente doentia de Yoko Taro e percebi por que o jogo é tão amado entre os fãs do diretor. O remaster foi o mais fiel possível ao jogo original, trazendo melhorias nos gráficos e no combate, é claramente um jogo de 2010, com os mesmos defeitos e eles são que fazem o game ser tão charmoso.