Essa semana foi um pouco mais enxuta, com apenas três jogos, mas tem coisa brasileira, tem ovo e jogo gratuito, então tem muito que se aproveitar aqui ainda assim
Será que é possível fritar um ovo no topo do monte Everest? Essa indagação curiosa foi feita durante minha jornada em Artic Eggs, jogo indie publicado pela Critical Reflex e desenvolvido por The Water Museum. Só que então, que tipo de jogo se trata Artic Eggs para fazer uma pergunta dessas? Um jogo sobre fritar ovos (e umas outras coisinhas).
Exatamente isso que você leu acima, um jogo sobre fritar ovos. Só que também sobre andar pelo mapa ouvindo histórias e reflexões um tanto quanto curiosas nesse mundo meio estranho que o jogo apresenta pra gente. É difícil explicar o charme de Artic Eggs, pois não é algo claro, é mais uma sensação, sabe? É sobre ta ali de boa com o mouse, tentando fritar seu ovo sem que ele caia, ouvindo uma musiquinha e refletindo sobre alguma bizarrice que foi dita para você segundos atrás.
É um jogo difícil de passar o apelo, mas que ele te prende na frente da tela. E não só de ovos vive o homem, ele também frita pizza, bacon, salsicha, baiacu, sardinha e até arraias. E os desafios são inúmeros. Sabe o quanto difícil é fritar comida antes que o cigarro acabe ou sem deixar a cerveja cair da panela ou impedir que uma barata fuja? É muito difícil. Fritar um ovo com os controles invertidos então, um verdadeiro desafio.
Assim como o jogo é positivo quanto a isso, eu também gosto de pensar que seja possível fritar um ovo no topo do monte Everest. E gosto ainda mais de pensar que mais pessoas vão vivenciar a experiência bacana que é jogar esse jogo. Ele é curto, coisa de 2-3 horas, mas tem um modo livre que libera quando se zera que deixa a gente brincar a vontade com nossas frituras. Se ficou curioso, recomendo ir na página do jogo na Steam e dar uma lida lá, que com certeza você ficará ainda mais curioso.
Está indicação foi feita com ajuda da Nuuvem que forneceu o jogo ao Game Lodge. Compre Artic Eggs com a Nuvem e ajude o Game Lodge!
Texto feito por Pandivis
Across The Abyss: Voidborn é um jogo brasileiro curto e barato (10 reais o preço cheio na Steam) que lembra Vampire Survivors, mas com um papel mais ativo.
O conceito principal do jogo é que você está numa área aberta com hordas de inimigos e precisa sobreviver, e para tal você usa seus inimigos como uma de suas armas. Essencialmente seu personagem tem apenas a espada (e posteriormente um gancho para agarrar e arremessar os inimigos) e movimentos simples para lidar com os monstros, mas cada criatura que é morta gera uma explosão que causa dano em outros inimigos. O que o jogo exige é que você mate os inimigos de forma estratégica para gerar reações em cadeia.
A ideia é simples e divertida de se executar. O jogo tem duas fases e provavelmente você vai termina-lo em um pouco menos de duas horas, mas pelo preço e simplicidade, acaba sendo um jogo bem legal de casualmente revisitar de vez em quando
Ele tem uma historinha bonitinha e personagens engraçadinhos, mas como é uma experiência muito enxuta esse aspecto acaba virando mais ruído do que qualquer outra coisa.
texto por: Jean “Kei”
Toxic Tomb é um Action Plataformer que remete muito o design de jogos do Master System, console de 8bits da SEGA
No jogo, você é Lime Eyes, uma caçadora de demônios que vai resolver um problema de monstros que invadiram um reator. O loop do jogo consiste em você destruir todos os painéis de uma área e matar o chefe que sai da última destruída. É um jogo inicialmente bem desafiador, mas com um foco em ganhar vida com pontuações quando você faz combo (matando inimigos rapidamente) que uma vez que você compreende como funciona, vai conseguindo avançar cada vez mais.
É um jogo que você pode demorar horas pra terminar pela primeira vez, mas assim que o domina, uma partida do inicio ao fim fica de apenas uns 20 minutos.
Inclusive, esse jogo é gratuito, é só entrar na página do gamedev e baixar