Armored Core VI: Fires of Rubicon – A FromSoftware acerta mais uma vez com um dos jogos mais divertidos do ano

Escrito por Arthur Tayt-Sohn
Crítica

Desenvolvido pela FromSoftware, Armored Core VI: Fires of Rubicon é o mais novo título de uma das franquias mais antigas da desenvolvedora. Com seu primeiro título lançado para o Playstation, Armored Core mantém uma base de fãs extremamente fiel e dedicada.

Hoje a FromSoftware se destaca como uma das desenvolvedoras mais populares e aclamadas. O anúncio de Armored Core VI trouxe muitas expectativas, por ser uma franquia considerada nichada, termo que eu discordo, e que além de estar há muito tempo sem receber um novo jogo, é algo totalmente diferente do que a desenvolvedora vem produzindo.

Tivemos a oportunidade de jogar Armored Core VI e contamos nossa experiência com mais essa pedrada da FromSoftware.

Rubicon em chamas

Armored Core VI: Fires of Rubicon é ambientado em um futuro onde a humanidade começou a colonizar e explorar outros planetas. Você é 621, um mercenário treinado por Walter para realizar missões para as corporações que estiverem dispostas a pagar por seus serviços.

Walter e 621 chegam em Rubicon atrás do Coral, um recurso extremamente valioso que pode mudar a vida dos dois para sempre. O Coral era amplamente explorado, mas algumas décadas atrás um desastre global aniquilou quase o planeta inteiro e também quase extinguiu o recurso.

Recentemente foi descoberto que ainda existe Coral em Rubicon, o que chamou a atenção de duas grandes corporações: Arquebus e Balam. Além disso, outros grupos têm interesse em manter o controle de Rubicon, como a Força de Liberação de Rubicon, formada por civis que residem no planeta e buscam sua independência e a PCA, organização que regula e controla o acesso ao planeta.

Inicialmente 621 e Walter começam sua saga trabalhando para as corporações, mas deixando claro desde o começo que os seus objetivos são muito mais pessoais.

Iniciando os trabalhos

Em sua primeira missão em Rubicon, você deve conseguir uma licença válida de algum mercenário abatido no planeta, já que 621 entrou clandestinamente e por conta disso não pode oficialmente trabalhar como mercenário.

Essa primeira missão também irá ensinar os comandos básicos do jogo. Andar, atirar, esquivar, utilizar a mira, tipos de arma, etc. Também iremos conhecer alguns dos inimigos que enfrentaremos ao longo do jogo. Ao final da missão iremos encontrar o primeiro boss que provavelmente vai te aniquilar facilmente até você conseguir dominar as mecânicas básicas do jogo.

Armored Core VI é um jogo de tiro em terceira pessoa, algo que já é familiar para muitos jogadores. É possível utilizar até quatro armas: 2 nas mãos e 2 nos ombros. É possível combinar diferentes tipos de armas para criar um AC mais balanceado ou focar em um estilo de jogo, como curta distância, artilharia de longa distância, etc.

Os AC (Armored Core) contam com pontos de armadura que determinam quanto você pode aguentar de dano, um sistema de energia que permite utilizar o propulsor para se mover rapidamente ou utilizar esquiva, ao custo de energia. A quantidade e tempo de recarga da energia varia de acordo com o gerador utilizado pelo AC.

Para isso é importante selecionar as peças do AC, pois elas estão diretamente ligadas a quanto de peso você consegue carregar, sua mobilidade, produção de energia, etc. No início do jogo, o sistema ALLMIND, que gerencia os mercenários, apresenta alguns tutoriais que recomendo que sejam feitos, pois explicam bem como funciona cada peça.

Dependendo dos seus equipamentos, você também fica mais ou menos resistente ao “stagger”, uma condição que te deixa imóvel por poucos segundos e que depois te faz tomar menos dano. Os inimigos também são vulneráveis a isso. Alguns mais e outros menos e isso vai interferir diretamente na sua estratégia.

As peças do AC também interferem em quanto de dano eles aguentam, facilidade de mobilidade e utilizar algumas armas, etc. As pernas são peças que alteram totalmente o modo que você joga, pois mudam a forma que o AC se move e luta.

Em meu gameplay eu optei por pernas de articulação reversa, como pernas de canguru. Elas permitem saltos muito mais altos, que facilitam manobras evasivas e funcionam como uma “esquiva” que não consome energia.

Mas é possível optar também trocar as pernas duplas por quatro pernas, que permitem planar no ar e com isso manter vantagem de altura para utilizar artilharia ou acertar inimigos que estejam se escondendo atrás de paredes ou esteiras semelhantes aos tanques de guerra, que são capazes de absorver o recuo de armamentos pesados, permitindo utilizar artilharia com uma mobilidade incrível.

E não apenas as peças “maiores” fazem diferença. O jogador não deve subestimar os chips de combate que alteram a assistência de mira de acordo com a arma utilizada, os propulsores e os geradores. Os chips de combate especialmente alteram o quão rápido você consegue travar a mira nos inimigos dependendo da arma utilizada. Alguns focam em artilharia, outros em combate próximo e outros são mais balanceados.

Em um dos chefes, optei por um chip que dava praticamente nenhuma assistência em artilharia, mas focava em combate próximo. Utilizei uma combinação de duas shotguns de curto alcance com duas artilharias. Isso facilitou os acertos das armas de mão e com o inimigo imóvel, usei artilharia tranquilamente mesmo sem assistência.

O jogo permite combinar e criar uma grande variedade de builds, que você pode experimentar e criar a melhor combinação para o seu estilo de jogo. Além disso, determinadas builds são melhores para alguns tipos de inimigos. Isso não faz muita diferença em inimigos normais, mas certamente em chefes isso muda um pouco de figura.

Naturalmente isso não é uma regra. O boss final do capítulo 1, por exemplo, tem um escudo que “exige” uma arma que anule esse escudo rapidamente. Eu não me adaptei bem à essa arma e optei por uma outra build que me deixou mais confortável, mesclando uma espada a laser que tinha um bom dano contra escudos e um rifle de plasma.

Armored Core VI é um jogo que permite e incentiva muito a experimentação. Como o jogo é dividido por fases e ainda conta com checkpoints em pontos chave que te permitem alterar as peças do seu AC e recomeçar desse checkpoint, você pode experimentar o tempo inteiro sem se preocupar em ter que rejogar um longo trecho do jogo.

O jogo facilita essa experimentação com algumas decisões interessantes: a loja de peças permite que você compre e venda os itens pelo exato mesmo valor, diferente de muitos jogos onde o preço de venda é muito menor que o de compra, exigindo grinding por dinheiro. Então você pode comprar algumas peças, testar builds e se não gostar apenas vender.

Também é possível refinar o Sistema Operacional do AC com chips obtidos na Arena, que é liberado no decorrer do jogo. Você luta contra alguns AC’s especiais em batalhas individuais e adquire esse chip ao vencer. E o jogo permite resetar as melhorias feitas para que você experimente outras.

Tudo isso funciona em conjunto com um combate extremamente polido pela FromSoftware. Não apenas polido, mas muito divertido e prazeroso de se jogar. É notável como cada equipamento muda a gameplay e altera o funcionamento do seu AC.

E além disso, o jogo conta com micromecânicas que ao dominar mudam mais ainda a forma de jogar. Por exemplo, diferente de outros jogos da FromSoftware, a esquiva de Armored Core VI não conta com aquele frame de invencibilidade. Então sim, é possível tomar dano durante as esquivas. Também é possível utilizar cancelamento de animação do combate corpo a corpo, algo que é especialmente útil nos combates PVP (jogador contra jogador)

Mesmo sendo um jogo que funciona de forma rápida, dividido por fases, algumas bem curtas inclusive, é possível perder algum tempo navegando pelos menus das lojas e da tela de montagem e depois testando sua build na Arena ou no simulador de testes. E se você for fã dos PVPs da FromSoftware, provavelmente vai passar mais tempo ainda testando tudo.

E além das personalizações que afetam o gameplay, o jogo conta com uma grande variedade de personalizações cosméticas. É possível alterar o esquema de cores de todas as peças e também utilizar emblemas, alguns que você coleta no jogo e outros que você pode criar. E tudo isso pode ser compartilhado com outros jogadores, mas infelizmente não é possível compartilhar entre plataformas diferentes.

Armored Core VI é mais um grande acerto da FromSoftware em questão de jogabilidade. Se afastando de jogos de mundo aberto, o jogo oferece uma experiência mais “arcade”, mas preservando o que fez a desenvolvedora ser aclamada como é hoje.

O jogo é muito divertido e extremamente polido, oferecendo combates incríveis, muitas opções de personalização do seu AC, atividades extras como arena e PVP e além de um forte fator de rejogabilidade, já que você pode refazer missões para conseguir um melhor desempenho e também porque o jogo conta com os tradicionais New Game+.

No caso do Armored Core VI, o New Game+ oferece novos desafios, missões e o “final verdadeiro” do jogo só é possível de ser alcançado jogando o jogo novamente, com o New Game++.

É importante dizer também que o jogo é bastante acessível, não tendo o mesmo nível de dificuldade dos jogos anteriores da desenvoledorae. Ele é desafiador, mas não chega a ser absurdamente difícil.

Onde há Coral, há sangue

Uma outra diferença entre Armored Core VI e outros jogos desenvolvidos pela empresa, especialmente de Demon’s Souls até hoje, é sua estrutura narrativa. O roteiro desse jogo é mais direto ao ponto, algo que Sekiro também faz.

Há sempre a contextualização do que está acontecendo em Rubicon, com diálogos entre as fases e durante as missões. Walter é quase um personagem narrador e por diversas vezes ocorrem diálogos sem a presença de 621, que por sinal é um protagonista mudo.

Apesar disso, ainda existem alguns mistérios que não são explicados diretamente durante o jogo, deixando até mesmo abertura para DLCs ou sequências. Inclusive é comum na franquia que os jogos numerados tenham novos jogos standalone que partem de pontos onde o jogo numerado parou, então é possível que seja lançado um Armored Core 6.5. Mas isso é mera especulação, claro.

É importante também contextualizar sobre a história da franquia. Armored Core é uma franquia que se iniciou nos anos 90, desenvolvido por uma geração que veio de muitas mudanças no pós-guerra do Japão, viveu o boom do consumismo dos anos 80 e experimentou a grave crise econômica que se iniciou nos anos 90, a chamada “Década Perdida”.

É mais ou menos o mesmo contexto em que surgiu Front Mission, que fizemos o review e falei um pouco sobre esse contexto, caso você queira dar uma conferida.

Entendendo isso, fica claro que Armored Core também se inspira nesse movimento que levou para os games temáticas já abordadas em outras mídias japonesas: escassez de recursos, destruição da estrutura social e posterior controle pelas Corporações, precarização do trabalho e desumanização das pessoas em um futuro pós-capitalismo tardio. São temas muito recorrentes em obras do gênero cyberpunk, por exemplo.

Pra se ter uma ideia, a primeira missão do Armored Core 1 é sua “entrevista de emprego”. Você é colocado em uma arena e se sobreviver aos inimigos, você tá contratado como um mercenário da Raven.

Seu primeiro trabalho como Raven é acabar com uma greve de trabalhadores, porque pegaria mal para a empresa utilizar as forças de segurança deles para isso. Então eles contratam você, um mercenário, que precisa assassinar perigosos trabalhadores civis. E isso tudo em 1997.

Desde o primeiro jogo, seu personagem é também um trabalhador desumanizado e precarizado. Ao final de cada missão, o seu pagamento desconta os custos de reparo e a munição utilizada. Nos primeiros Armored Core, caso você fique extremamente endividado, pode resolver isso VENDENDO seu próprio corpo para o programa Human Plus das corporações, que libera algumas melhorias para você.

Armored Core VI: Fires of Rubicon segue essa tradição e toca nesses temas. Seu personagem sequer tem um nome, sendo chamado pelo número 621. Além disso, ele tem um “treinador”, e por isso é conhecido como Cão de Caça pelas corporações.

No decorrer do jogo vamos observando como as corporações lutam pelo controle do Coral e como isso leva a diversos conflitos. Logo no início do jogo precisamos realizar missões para as Corporações que envolvem lutar contra a Frente de Liberação de Rubicon, que é formada basicamente por civis.

Eles buscam a independência do planeta e precisam do Coral pois ele é utilizado para produzir alimentos para a sua própria subsistência. Ou seja, além de agressões contra civis, a luta pelo Coral pode tirar o acesso dessas pessoas à comida.

Ao longo da história também vamos entendendo melhor as motivações dos personagens e também a verdadeira origem do Coral, que é um grande plot twist, diga-se de passagem. E isso também leva a entender o que foi exatamente o grande desastre que ocorreu décadas atrás, conhecido como os Incêndios de Ibis.

O Coral é utilizado tanto para fins civis, como produção de alimentos, combustível e desenvolvimento científico, como para fins militares. Inclusive um dos usos mais controversos do Coral é no aprimoramento de pilotos de AC’s, a qual o 621 faz parte da quarta geração.

Durante o jogo vamos conhecendo outros pilotos e fica bem claro como tanto os pilotos associados às corporações quanto os independentes, como 621, são meros ativos e recursos para as empresas. Em uma determinada missão por exemplo, o objetivo de uma corporação era sacrificar 621 em uma missão suicida para permitir que seus próprios pilotos cumprissem o objetivo.

Durante todo o jogo são apresentados esses temas que ainda são bastante atuais. Além dos já citados, a máquina de guerra como uma atividade econômica é demonstrada. E isso vem sendo discutido desde os anos 90 também, sendo Metal Gear talvez a franquia mais popular que aborda o assunto. Armored Core é outra franquia que trata dessa pejotização do militarismo.

E como de costume nos jogos da FromSoftware, muitos fragmentos de história estão em arquivos que você pode encontrar em AC’s destruídos e em outras partes escondidas no jogo. São trechos que vão te fazendo até mesmo questionar algumas informações que o jogo te passa.

Eu já vi algumas pessoas comentando sobre a “falta de história” em Armored Core, o que eu discordo muito. Na verdade, é até interessante como um jogo que tem uma estrutura quase de um arcade, que pode ser jogado em fases, consegue entregar também uma boa história. Naturalmente que a estrutura do roteiro é bem diferente de um jogo como Elden Ring, onde você conversa com NPCs diretamente, que encontra pelo caminho.

Boa parte da história do jogo é contada também em subtextos, entendendo as referências dos temas, bem como prestando atenção nos diálogos. Mas mesmo assim, há sempre um narrador que explica de forma mais direta suas motivações. Então se você não curte muito um roteiro mais “confuso” como Dark Souls ou Elden Ring, não precisa se preocupar em Armored Core VI, porque ele conta com um roteiro bem fácil de entender, mesmo deixando algumas questões no ar.

Se você curte consumir toda a história que um jogo tem a oferecer, vai precisar passar algum tempo explorando por arquivos e também rejogando o jogo, para fazer os 3 finais possíveis. Mas Armored Core VI também é acessível para quem não se interessa tanto pelo roteiro, já que sua estrutura permite apenas ir jogando as fases e se divertindo.

Além de tudo isso, um jogo bonito

A FromSoftware é conhecida, e admirada, pela qualidade visual de seus jogos. Não falando sobre qualidade de texturas realistas, mas sua direção de arte. Armored Core VI faz jus à fama da desenvolvedora.

Indo para um cenário mais futurista, o jogo conta com mechas bastante detalhados e bonitos. Alguns modelos de AC’s são o sonho de colecionadores de gunpla (miniaturas de Gundam) e outros modelos de miniaturas de mechas. Inclusive é lógico que já replicaram modelos Gundam dentro do jogo.

Os jogos da desenvolvedora sempre se destacaram pelos modelos dos bosses e eles são incríveis aqui também. Logo de cara nos deparamos com Balteus, uma máquina de bullet hell de cair o queixo.

E além dos modelos o jogo conta com efeitos visuais belíssimos, que não são só visualmente agradáveis mas também informam com clareza os ataques dos inimigos, algo extremamente importante em jogos desse tipo.

Quando foram mostrados os primeiros vídeos do jogo, houveram algumas críticas a respeito da engine do jogo ainda ser relativamente antiga e não utilizar gráficos tão realistas quanto poderia ser, o que é uma grande bobagem.

O jogo entrega gráficos bonitos e funcionais e conta com uma direção de arte que de forma alguma é limitada pela engine. É importante entender que a engine é um meio com que desenvolvedores criam seus jogos, não deve ser tratada como uma entidade.

Houve muito cuidado em criar os AC’s e é prazeroso ver os mecanismos se ativando, observar os detalhes das articulações, a forma com que se comportam e se movimentam. Eu sou suspeito para falar porque amo mechas. Em alguns momentos eu ficava apenas me movimentando e observando cada detalhe do meu AC.

E isso fica ainda mais legal com a quantidade de personalizações que é possível fazer. Eu experimentei algumas coisas, mas durante boa parte do jogo optei por um AC inspirado em Evangelion e depois em Gundam. Mas se você pesquisar na internet, vai encontrar outros modelos incríveis inspirados no McDonalds, e até mesmo em Kirby.

Os modelos dos cenários seguem mais um objetivo de serem funcionais, sem muitos detalhes. Temos algumas cidades, desertos, áreas nevadas, etc. Eu gosto do design das áreas urbanas, principalmente algumas cidades imensas que visitamos e que são muito bem construídas, verdadeiras megalópoles.

Mas é claro que o destaque vai para as máquinas, com os AC’s muito bem construídos e estilosos, com armamentos que contam com efeitos visuais incríveis. Uma máquina que merece destaque é a mineradora de uma das primeiras missões, que é simplesmente uma máquina imensa mas extremamente detalhada. Sério, é impressionante de verdade.

Sendo assim, se você é muito fã de mechas é muito difícil não gostar do espetáculo visual que Armored Core VI oferece. Isso também demonstra a versatilidade do estúdio, que é tão competente com artes voltadas para fantasia quanto para futurista.

Perfeito até para quem não gosta dos jogos da FromSoftware

Armored Core VI: Fires of Rubicon entrega um jogo que é muito divertido e que pode agradar tanto fãs mais hardcore quanto casuais. Os hardcore podem aproveitar tudo que ele tem a oferecer, fazer os diversos finais, experimentar infinitas combinações de builds e ainda gastar horas e horas no PVP. Para os casuais, é possível jogar uma ou outra fase no tempo livre.

Sendo uma experiência muito acessível, ele não assusta novos fãs dos jogos da FromSoftware ou aqueles que não curtem muito seus outros jogos, como Dark Souls, Elden Ring, etc. É um balanço perfeito que a desenvolvedora encontrou.

Armored Core VI: Fires of Rubicon também dá um respiro para o jogador, em um ano que vem se destacando como um dos melhores de lançamentos. 2023 apresentou jogos com escopos imensos e a estrutura por fases do jogo, com sua gameplay extremamente divertida, dá um descanso entre um e outro lançamento que exigem uma dedicação total maior.

E sinceramente, se você é fã de mechas eu acho muito improvável que você não curta esse jogo. É um sonho para fãs do gênero como é prazeroso pilotar um AC.

Armored Core VI: Fires of Rubicon é mais um grande acerto da FromSoftware, hoje seguramente uma das desenvolvedoras mais consistentes da indústria.

Nome do jogo:

Armored Core VI: Fires of Rubicon

Publisher:

Bandai Namco

Desenvolvedora:

FromSoftware

Plataformas Disponívies:

Playstation 5

Esta crítica foi escrita usando uma key enviada para o Game Lodge